07 abril, 2010

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CREPÚSCULO

Posted: 07 Apr 2010 08:00 PM PDT

Crepúsculo e Lua Nova são filmes que têm sido contemplados com salas de cinemas lotadas. Por adolescentes, principalmente.

LUA NOVA
As opiniões sobre a saga, entre a moçada, são variadas. A princípio achava que a maioria estava recebendo o filme como sendo o máximo. Não é bem assim. Conversei com vários adolescentes, - já sei que minhas conversas não são pesquisas científicas, mas, consideremos...- uns amaram, outros odiaram, uns acharam ridículo, outros acharam tosco, uns disseram não entender o motivo da liderança nas bilheterias, outros disseram: é fraco, mas é bonitinho. Por aí.
E VOCÊ O QUE ACHOU?

QUE NOTA VOCÊ DÁ PARA O FILME CREPÚSCULO?

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De qualquer forma é estimulante notar o desenvolvimento de filtros em jovens adolescentes. Filtros que ajudam a construir um saudável diálogo com a cultura, a fim de, na medida do possível, aproveitar-se apenas o melhor dela.

Crepúsculo fala de vampiros. Existem os bons e os maus. Os maus comem gente. Os bons decidem não comer gente, apenas animais, embora preservarem o instinto de comer gente e lutarem para não fazê-lo. No filme, uma adolescente e um vampiro bom se apaixonam. Para preservá-la, o vampiro bom nada faz com ela além de beijinhos, pois a ama. Por sua vez, a garota declara, nos dois filmes, seu desejo de que seu amado a transforme numa vampira, para poder finalmente viver para sempre com ele. No segundo filme as coisas ficam mais fantásticas. Além de vampiros, também surgem lobisomens. Um deles, também é apaixonado por Bella, a adolescente apaixonada pelo vampiro. Os dois a defendem e escolha qual escolher, com ambos, ela corre o risco de um dia, em algum momento, eles cederem aos seus respectivos instintos e darem fim a vida da garota.

Por que o sucesso? Porque o amor que tantos tentam extinguir é garantia de sucesso. Temos sede de amor. O cinema fantástico, carregado de seres mitológicos, vem sendo testado e introduzido há décadas. Aceitá-lo hoje é normal, principalmente com o infalível ingrediente do amor. Pense no estrondoso sucesso de bilheteria que foi Titanic, na história real, segundo os melhores relatos, é improvável o romance do casal central, pelo menos na forma como foi narrado. Mas, tire o romance, o que sobra? Apenas um documentário bem feito sobre um navio que afundou.

A aventura do amor impossível e proibido seduz multidões de todas as épocas e culturas, Romeu e Julieta que o digam. O mistério é provocante e sempre desafiador, como bem comprovou Dalila. O perigo, com suas adrenalinas garantidas é algo, para dizer o mínimo entre jovens, excitante. Tudo isso está lá no Crepúsculo da manhã ou da noite, muito bem comunicado por vampiros e consumido por humanos. Na sua maioria adolescentes, sonhadores, contestadores, descobridores. Toda essa mistura pode ser a coisa boa de um avassalador amor que precisa viver uma contida castidade, tensões tão comuns nos anos dourados da adolescência. Mas, não é só isso, para transitar na saga de Crepúsculo é necessário vampirar.

Bella é filha de pais separados. Logo no início, a narrativa deixa claro os desequilíbrios de sua mãe. Seu pai esta perto, mas é uma pessoa distante. A vida amorosa com o vampiro é ocultada da maioria das pessoas. É preciso mentir para manter as aparências. Sexo só não acontece porque o vampiro não quer. Pelo vampiro, ela sugere e afirma que morreria. Nos filmes, várias vezes o tema morte é tratado como algo normal, bom, aceitável, dependendo da causa. No segundo filme, Lua Nova, após o vampiro decidir se afastar dela, para que pudesse seguir uma vida normal, ela descobre que sempre que se expõe ao perigo, em visões ele aparece para tentar defendê-la. Assim, para poder vê-lo, ela coloca sua vida nas piores situações. E os pais? Alheios, nada sabem das escolhas da filha. Vampirando, ou seja, cometendo as mais impensáveis loucuras em nome dos seus sentimentos e desejos, ela segue até o final do último filme, quando a família do vampiro vota para atender o desejo dela, de transformá-la numa vampira. O filme termina com o vampiro pedindo pelo menos três anos antes de levar a cabo a transformação e, que meigo, ele faz um último pedido, o de casamento. Neste momento, na tela, sobem os créditos e teremos que esperar a sequência.

O verbo vampirar tem marcado as ações de muitos desta geração. Nunca adolescentes se suicidaram tanto como no presente. Nunca se mentiu tanto aos pais. Nunca adolescentes se entregaram tanto a aventuras loucas como atualmente fazem em baladas, raves, orgias grupais e bacanais de todos os tipos. Nunca adolescentes beberam tanto quanto agora. Com seus efeitos perfeitos, atores belos e convincentes, o vampirismo de Crepúsculo seduz multidões de adolescentes e reafirma as extravagâncias de seu universo particular. Um universo que olha apenas para sua satisfação pessoal, curiosidades, vontades, taras. Não importam riscos, perigos, conseqüências e sofrimentos provocados naqueles que de fato os amam. Obcecados e hipnotizados vale serem engolidos por vampiros para se chegar ao cúmulo de viver como eles.

Pais que me leem, entendem. Depois de anos embalando os filhos, de repente aparecem vampiros em forma de traficantes, viciados, promíscuos, querendo sugar o sangue dos nossos herdeiros. Alertamos, censuramos, aconselhamos e, nada, é como se estivéssemos falando com paredes! A resposta pronta da moçada é: calma, você está exagerando, eu sei me cuidar, o pessoal é gente boa, me esquece... Infelizmente, com sua arte bem executada, Crepúsculo espalha valores confusos, egoístas e liberais, fazendo um bom número aceitá-los sem perceberem a fragilidade de tais valores. Vida casta, não é ideia de vampiros, é orientação do céu. Sonhos impossíveis, com aventuras, com surpresas de tirar o fôlego e consequências boas na continuidade, somente com Aquele que não exige seu sangue. Porque, na verdade, Ele deu seu sangue perfeito, para que você vivesse como resultado de outro verbo, o verbo amar.


Artigo extraído do site Vampirar, estranho verbo da saga Crepúsculo
www.guiame.com.br

Entrevista com baterista do Switchfoot

Posted: 06 Apr 2010 08:00 PM PDT

 Enquanto estão em turnê com seu último lançamento, "Hello Hurricane", o site americano "Jesus Freak Hideout" conseguiu uma entrevista exclusiva com o baterista do Switchfoot, Chad Butler, que falou do novo trabalho, dos shows e do futuro da banda. A entrevista foi concedida no dia 12 de janeiro deste ano e pode ser conferida, na íntegra, abaixo:

[JesusFreakHideout (John DiBiase)] Eu vi o show de vocês da turnê do Hello Hurricane na Philadelphia. Como tem sido tocar o álbum inteiro todas as noites? E muito obrigado por tocar "Evergreen". Foi demais!

[Chad Butler] (risos) É! Tem sido uma espécie de aventura. Nós decidimos que faríamos o álbum inteiro ao vivo e tocaríamos do início ao fim. Tem sido meio maluco. Nós não sabíamos se as pessoas iriam prestar atenção em tanta música nova, e tem sido uma surpresa ver todos cantando junto. Mesmo no início da turnê quando o álbum tinha recém saído, parecia que as pessoas estavam cantando junto cada música. Acho que esse é o poder da internet e das pessoas ouvirem antes, o que é legal. E então, voltando no segundo set da noite e tocando músicas antigas, como "Evergreen" que você mencionou, tem sido muito divertido! Sete álbuns de material para usar é muita coisa. Tem havido muitos pedidos de pessoas na platéia que chamam a atenção do Jon e pedem músicas antigas e nós tentamos algo que não temos tocado por sete ou oito anos. Tem sido muito divertido.

[JesusFreakHideout] Quais são algumas raridades que vocês tem pego do repertório do Switchfoot?

[Chad Butler] Bem, na noite anterior, nos estávamos em Portland e parecia que a platéia inteira queria ouvir "Chem6A", que é muito legal. É o mais antigo que se consegue do Switchfoot! Essa música é de quase 14 anos atrás. É o mais antigo que nós alcançamos, mas com certeza temos tirado várias músicas de cada disco. Na verdade, acho que tem tido algumas noites em que tentamos intencionalmente tocar uma música de cada álbum. Tem sido muito legal. Meio que uma lição de história (risos). Mas tem sido maravilhoso porque esse é um álbum especial. Nós nunca tivemos tanta vontade de tocar um álbum inteiro ao vivo como esse, entende? Tem um monte de CDs que gravamos e tem aquelas duas ou três músicas que realmente funcionam bem ao vivo e o resto fica melhor em um ambiente de estúdio. Neste, a seqüência do disco e as músicas que fazem a tomada final, nós fizemos tudo com o show ao vivo em mente, e realmente criando uma seqüência que funcionaria bem em um show. Nunca fizemos isso antes, então é algo completamente novo.

[JesusFreakHideout] Você acha que farão isso de novo em álbuns futuros – tocar o disco inteiro ao vivo?

[Chad Butler] Você sabe, eu não achei que seria uma boa idéia ou que necessariamente iria funcionar. Nós pensamos em talvez tentarmos por um tempo até que alguém na platéia nos mandasse parar (risos), mas funcionou e eu acho que pode ser feito de novo. Eu sei de bandas que fizeram isso antes, não somos pioneiros nesse sentido, mas para nós é algo que poderíamos tranqüilamente fazer de novo. Eu acho, em particular, porque esse álbum foi trabalhado por tanto tempo, e a quantidade de músicas era tão grande – digo, nós gravamos mais de 80 músicas no período de 2 anos e meio  e resumimos a essas 12 – que parece muito mais elaborado que qualquer álbum anterior para nós. Por isso eu não consigo imaginar fazer todo esse processo de novo. Foi trabalhoso e bem puxado algumas vezes, é por isso que nos sentimos tão satisfeitos em tocar as músicas da forma como viemos fazendo, como um álbum completo – Lado A e Lado B – em uma real experiência sonora.

[JesusFreakHideout] Como foi trabalhar com Mike Elizondo em relação aos outros produtores e como seu trabalho afetou o produto final?

[Chad Butler] Bem, tipicamente, nós trazíamos um produtor do início ao fim do processo de gravação e havia uma certa quantidade de músicas que são ponderadas pelo cara da gravadora, obviamente pela banda, e pelo produtor, meio que igualmente escolhendo as músicas tipo "Ok, nós vamos gravar essas 10, 11, 12", seja o que for. Mas para esse, o processo foi único. Nós éramos completamente independentes. Rompemos laços com a gravadora há muitos anos atrás e construímos um estúdio em San Diego. Basicamente, nós paramos de ser Switchfoot e tivemos que reavaliar e recomeçar do zero, o que foi um processo bastante revelador para nós. Nos permitiu fazer perguntas difíceis a nós mesmos. Você sabe, "Por que estamos fazendo o que estamos fazendo?" e "O que nós queremos que esse nosso próximo disco fale? Como nós queremos que ele soe?" E depois poder ter a liberdade de criação sem restrição de tempo para poder explorar cada detalhe possível musicalmente e basicamente ir atrás de cada idéia de produção e música até o final, pelos primeiros 1 ano e meio ou 2 anos. E então nos últimos meses, nós trouxemos um produtor, o que foi mais para dar sentido a bagunça que havíamos feito (risos) do que aquilo que fazíamos nos trabalhos anteriores, quando temos alguém colaborando desde o início e pensando em como nós vamos fazer a música. Então nós tínhamos essa bagunça gigante de 80 músicas totalmente gravadas. Quero dizer, não eram apenas demos de laptop, eram versões de todas as músicas com a banda completa – gastamos meses nisso. Sete ou oito variações de gravações inteiras de cada música. De todas as abordagens de estilo a diferentes ritmos, meio-tempo, banda completa, orquestral, eletrônico, de tudo. E então trazer alguém no final de tudo para olhar para tudo isso e dizer o que está bom ou ruim. Ter aqueles ouvidos novos naquilo tudo foi realmente produtivo. E o Mike, por fim, é um cara da música. Não sei se você sabe muito de sua discografia, mas ele é um produtor, escritor e músico lendário no Hip-Hop, fez todos os álbuns do Eminem, e realmente tem toda essa sensibilidade urbana. Mas por fim, ele é um cara que trabalha com a música em si. Ele nos lembrou: "Quais são as músicas que somente vocês podem apresentar? Quais são as músicas que só o Switchfoot pode entregar?" Basicamente nos lembrando de quem nós éramos. E foi com esse filtro que nós fomos capazes de escolher, coletivamente, essas músicas, essas versões em particular. (Há uma pausa breve e então de repente nós ouvimos uma alta buzina de carro no fundo. John ri) Me desculpe pelo barulho do carro. Na verdade estava combinado para enfatizar minhas palavras. Ele vai buzinar quando eu quiser!

[JesusFreakHideout] (risos) Maravilha! Agora, vocês já trabalharam com o Charlie Peacock também, em alguns dos demos?

[Chad Butler] Sim! Isso foi na verdade a primeira encarnação de um novo álbum do Switchfoot. Nós fomos para o estúdio por uma semana com ele, enquanto nosso estúdio estava sendo construído. Nós não queríamos esperar, nós tínhamos um monte de idéias, idéias de músicas, e fomos para o Estúdio Big Fish em San Diego onde já havíamos gravado álbuns anteriores e, apenas como experiência, nós colocamos todos no mesmo aposento e tocamos as músicas todos juntos ao invés de nos revesarmos gravando como normalmente fazemos. E isso de alguma maneira foi uma experiência furada, porque nada daquilo foi para o disco. (risos). E teve muita música que nós trabalhamos por mais de uma semana com o Charlie. Mas o papel de Charlie na nossa vida sempre foi mais o de mentor, obviamente musical, mas também pessoalmente, e aquela semana que passamos com Charlie foi inestimável. Acho que saímos de lá com talvez nada para mostrar musicalmente, por assim dizer, mas apenas o desejo. E eliminar algumas idéias foi tão bom quanto ter novas. Estar apto a dizer: "Ok, nós não vamos fazer o álbum dessa forma e não vamos fazer essas músicas, vamos continuar trabalhando." E foi um ambiente muito seguro com alguém que nós conhecíamos e confiávamos e eu acho que ele foi capaz de nos colocar no eixo e dizer: "Eu acho que vocês estão alcançando um horizonte que é maior do que qualquer coisa que vocês tenham experimentado antes." E aquilo se tornou o motor – para realmente nos impulsionar para algo que ainda não tínhamos visto, algo que ainda não havíamos sentido. Então aquilo foi basicamente o que tiramos desse tempo com Charlie, o desejo de voltar e continuar escrevendo e continuar na busca. Você sabe, eu credito a Charlie os estágios iniciais daquilo que se tornou nosso álbum, mesmo que nenhuma música tenha vindo dali. Na verdade teve uma idéia que sobreviveu àquelas sessões. Tem uma música que, naquela época se chamava "I Saw Satan Fall Like Lightning" e a demo dessa música foi lançada com o disco bônus para aquela gravação. O riff da guitarra dela se tornou "Mess of Me". Então, isso foi tudo que fizemos com Charlie. Voltamos para o nosso próprio estúdio pelos 2 anos seguintes e fizemos o restante das 80 novas músicas.

[JesusFreakHideout] Dessas 80 músicas, eu sei que o próximo álbum, "Vice Verses", já esta planejado para sair daí. Você sabe quando "Vice Verses" deve ser lançado? E vocês tem plano para alguma das músicas que restarem dessas 80?

[Chad Butler] Sem planos para o futuro próximo. Acho que essa é a beleza da posição em que estamos, porque todas essas músicas virão à luz do dia de alguma forma. Elas terão sua hora de aparecer. Acho que agora nós estamos tão focados em "Hello Hurricane" que seria injusto para essas músicas disponibilizar outro lote agora. Todas virão no futuro. Estávamos conversando outro dia sobre talvez haver outro EP ou outro álbum que venha antes de "Vice Verses", entende? Depende de como essas músicas vão combinar, na hora certa e no lugar certo.

[JesusFreakHideout] Eu sei que as pessoas estão se perguntando sobre Vice Verses. Você acha que ele pode ser lançado no ano que vem?

[Chad Butler] Eu acho que sim. Eu não sei. Tudo depende de como será esse ano para nós.

[JesusFreakHideout] Ok. Você pode nos contar sobre o EP "Eastern Hymns for Western Shores"?

[Chad Butler] Sim. (risos) Esse é muito interessante, algo que gravamos antes de "Hello Hurricane". E apenas não sentimos que era o próximo passo. É um pouco mais obscuro, e um pouco mais experimental musicalmente, então pareceu se encaixar melhor em um EP de 5 faixas. Creio que deve ser lançado talvez esse ano. Veremos.

[JesusFreakHideout] Agora, o processo atual de gravação para "Hello Hurricane", qual foi a diferença dos álbuns anteriores?

[Chad Butler] Bem , nós passamos a maior parte do tempo gravando sozinhos, então trouxemos Mike Elizondo para nos ajudar a terminar o álbum. A grande parte da gravação foi feita somente conosco, em nosso próprio espaço, trabalhando quantas horas nós queríamos. Foi uma liberdade artistíca incrível para fazermos o que queríamos e no nosso tempo. Nós convidamos alguns dos nossos engenheiros favoritos – Darrel Thorp, que trabalhou em diversos dos nossos álbuns favoritos como Radiohead e Beck. Trabalhamos com ele por um tempo, e então Shane Wilson, que trabalhou em "The Legend of Chin".Trouxemos alguns velhos amigos, entende? E ficamos tranqüilos no nosso tempo. Foi diferente porque não havia ninguém cuidando o nosso trabalho. Não havia prazo para cumprir. Ao mesmo tempo, sentíamos como se estivéssemos vivendo nosso sonho! Trabalhando em nosso próprio espaço, dormindo em nossas próprias camas, estando em San Diego, indo surfar todas as manhãs, então voltar para o estúdio e gravar a tarde inteira. Mas quando você olha para 2 anos de trabalho e você tem 80 músicas e nada real para mostrar em termos de um álbum coeso ou uma linha musical coesa, isso pode se tornar um pouco opressivo. E houve um tempo difícil aí, cerca de dois anos dentro do processo em que não sabíamos, "Esse álbum vai nos levar ao chão? Ele vai durar para sempre? Nós vamos encontrar aquela conexão de um álbum?" E essas decisões são difíceis. Essas conversas são difíceis! Então começamos a pensar: "Quais são as músicas que queremos morrer cantando? Quais são as músicas que queremos tocar pelo resto de nossas vidas? E as músicas que nos movem o interior?" Existe uma experimentação musical grande no processo de 80 músicas. Muita empolgação aparece, "Oh, isso é um som novo que nunca ouvi o Switchfoot fazer!" ou "Essa é uma parte musical impressionante nessa música, devemos incluí-la?" E eu acho que essas coisas ficam de lado quando falamos de um tema e o que a música esta dizendo. Qual é a declaração que queremos fazer? E essas 12 músicas realmente se uniram em torno da idéia do título do álbum, "Hello Hurricane". É na realidade uma idéia que o Tim teve antes de a música ser escrita. Durante o processo, ele lançou esse título inspirado por trabalhar para o Habitat for Humanity em Louisianna. E no período pós-Katrina, nós tivemos a oportunidade de construir algumas casas e para uma senhora em particular que havia perdido seu lar no furacão. É uma história interessante. Ela estava construindo sua nova casa conosco e (ela compartilhou isso consoco) ela havia perdido sua perna na evacuação. Sua declaração era: "Eu caminhei para fora da minha velha casa, eu vou caminhar para dentro dessa nova." Ela tinha todo o direito de ficar amarga com o mundo e frustrada com a vida, mas ela escolheu a esperança e escolheu encarar a tempestade na qual ela estava batalhando pessoalmente. Acho que nossas tempestades todas parecem diferentes, individualmente. Passamos por coisas diferentes e não podemos controlar o que vem até nós. Nossa parte é como reagimos diante daquela tempestade. Então, aquela determinação diante da luta e a idéia começou a unir as 12 músicas que havíamos escolhido. Como performance,  eu achei que nós podíamos elaborar um pouco no show,  descrever essa visão de um furacão chegando, um furacão passando e um furacão indo embora. Apenas a imagem do que acontece em tempos difíceis. Tem aquela parte em que tocamos reagindo no meio disso tudo.

[JesusFreakHideout] Existe um momento musical específico em "Hello Hurricane" do qual vocês estão mais orgulhosos?

[Chad Butler] Acho que a música "Free". Para mim, pessoalmente, ela significou muito nesses últimos anos. Acho que é muito fácil se tornar limitado em sua identidade – seu trabalho, e permitir que algo que você faz defina você. E eu acho que quando há muito tumulto em relação ao que acontece na sua vida ou o que você irá fazer ou deixar de fazer em seguida, essa incerteza pode ser algo que limitará você. Acho que experimentar a liberdade em meio a tempos complicados é a chave e algo que eu tenho apreciado sobre essa música em particular. Tem sido quase um hino para minha própria vida nos últimos anos. E ao vivo, essa música tem ganho uma vida por si só. É muito diferente no show e no disco. Nós elaboramos em cima da idéia de que haja bastante bateria no show. Todos entram no ritmo e é muito divertido.

[JesusFreakHideout] O que 2010 reserva para o Switchfoot?

[Chad Butler] Cara, temos tido um enorme privilégio de apresentar essas músicas em primeira mão para o nosso público. E eu não tomo isso pra mim de maneira leviana! Eu não acho que todas as bandas tem esta relação com sua audiência, onde há aquele interesse e nível de confiança que nos torna aptos a tocar todas as músicas novas e ter o tipo de entusiasmo que temos experimentado nos shows. Começamos em novembro quando o álbum foi lançado e nossa intenção era  experimentar aquela coisa de tocar do início ao fim por algumas semanas e ver como seria. E aqui estamos, vários meses depois e não paramos. Parece que as pessoas realmente aceitaram a idéia e gostaram disso. Para mim, é quase como uma apresentação teatral das músicas. Eu me sinto muito mais conectado com o que vem em seguida no set. Eu sinto que há uma jornada emocional que as pessoas estão dispostas a embarcar conosco e eu realmente gosto disso. Também estou animado em levar essas músicas pelo mundo. Tivemos o privilégio nos últimos anos de fazer diversas turnês pelo mundo e tocar em lugares com os quais nunca sonhamos. Essas músicas significando algo para pessoas do outro lado do mundo me deixa maravilhado. Sou muito grato por poder tocar todo dia, podendo ver o mundo e conhecer pessoas de todos os tipos e culturas. Então temos muitos planos internacionais. Estaremos cruzando os mares logo. Iremos para a Nova Zelândia, Japão e Austrália nos próximos meses. E então Europa em maio. América do Sul depois disso. Eu acho que ainda não me dei conta de que 14 anos depois eu posso ver o mundo com 4 dos meus melhores amigos e tocar músicas nas quais acredito todos os dias! É um privilégio.

[JesusFreakHideout] Algum comentário final?

[Chad Butler] Obrigado por seu interesse na música e por tirar tempo para dar uma ouvida nela. Realmente agradeço por isso. A vida é curta – viva bem!

Entrevista utilizada com permissão do Jesusfreakhideout.com / Interview used with permission of Jesusfreakhideout.com

Fonte: it.sounds...like...
Via: Gospel+


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